sábado, 28 de agosto de 2010

Estranhamento do Familiar

Dar atenção ao olhar para a cidade, como se estivéssemos chegando, ver o que se tornara invisível devido à rotina. Ver a cidade com vida, dinâmica, pulsante que tem sua história e que guarda tantas histórias, a vida de cada pessoa que passou e passa por suas ruas, cada um cuidando de suas obrigações e fazendo o enredo desse ambiente urbano.


O contra-racional se contrapondo a racionalidade do cultivo individualista. Diferença entre casa e rua e lar e casa com a vida na cidade se produzindo e formando a partir de si mesma e ações individuais, a coletividade que forma a cultura da cidade. Essas contraposições reforçam as noções de valores culturais/sociais, mostrando a solidariedade individual e coletiva.A cidade como educadora resiste às tendências individuais.

Segundo Cavalcanti, defender projetos de cidades educadoras, é realçar o caráter de agente formadora. Toda cidade educa, conforme as relações dos sujeitos com essa interatividade.

A cultura é o conjunto de atividades dos seres humanos, relacionados e estabelecidos em uma comunidade, onde a diversidade faz parte do conjunto maior que é a cidade/sociedade

Ver a cidade é percebê-la em toda sua estrutura, tanto o lado bem quanto aos defeitos, é participar da vida estressante, enfrentar um trânsito ou o mormaço que está exalando do concreto quente, bem como se deliciar ao contato da natureza nos parques e áreas verdes. Tudo faz parte da formação da cidade, como elementos constitutivos, pois faz parte da paisagem urbana.

A arte que está espalhada pela cidade e que faz parte do nosso cotidiano se torna invisível, mas quando ela é considerada em seu contexto e digna de atenção, ela traz uma nova compreensão em si, tanto como v alor individual como crítica de sua produção. O perturbamento do cotidiano é o processo de notar e tornar visível a arte e a cultura local, dando atenção ao que normalmente vemos sem ver.

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